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Milho - Mercado do milho
Data: 7/4/2020

As cotações do milho igualmente voltaram a recuar durante a semana, com o primeiro mês cotado fechando a quinta-feira (02) em US$ 3,33/bushel, contra US$ 3,48 uma semana antes.
Os relatórios do dia 31/03 acabaram sendo baixistas para o cereal. O de intenção de plantio apontou 39,2 milhões de hectares, a maior área desde 2012. Em clima normal uma área deste tamanho poderá gerar uma produção recorde entre 380 a 400 milhões de toneladas. Com isso, os estoques finais estadunidenses de milho avançariam de 48 para 73 milhões de toneladas (cf. Safras & Mercado). Já os estoques trimestrais atingiram a 7,95 milhões de toneladas na posição 1º de março, ficando um pouco abaixo do esperado pelo mercado.
Em paralelo, o petróleo continuou com preços baixos, comprometendo a produção de etanol nos EUA, diante de um consumo interno quase parado devido a quarentena em grande parte do país. Há uma esperança de que a China venha a comprar etanol de milho dos EUA, porém, isso não está confirmado. Desta forma, nem mesmo a paralisação da logística portuária argentina, grande exportador de milho, tem ajudado a elevar os preços do cereal em Chicago.
Assim, em termos internacionais, o clima nos EUA a partir de agora e a retomada da indústria de etanol, após o choque do coronavírus, serão os dois elementos centrais para definir o futuro dos preços do cereal.
Dito isso, a tonelada FOB de milho na Argentina fechou a semana na média de US$ 174,00 enquanto no Paraguai ficou em US$ 137,50.
E no Brasil os preços se mantiveram firmes, com o balcão gaúcho fechando a semana na média de R$ 45,08/saco, enquanto os lotes ficaram entre R$ 50,00 e R$ 51,50/saco. Já nas demais praças nacionais os lotes giraram entre R$ 41,00 em Sinop (MT) e R$ 60,00/saco na Mogiana paulista.
São Paulo continua enfrentando escassez do cereal, havendo alguma expectativa de abastecimento em maio com milho da safra de Minas Gerais. Mas isto está longe de ser garantido.
Não parece factível que a produção mineira consiga atender a demanda local, mais São Paulo e Espírito Santo, locais que mais precisam do cereal no momento. Assim, Campinas se manteve em R$ 63,00/saco no CIF, não havendo oferta para colocar os preços de Campinas abaixo do valor praticado no porto de Santos nos próximos 45 dias. (cf. Safras & Mercado)
Além disso, qualquer oferta que surja tende a se encaminhar para a exportação caso se mantenha o câmbio nos níveis atuais (ao redor de R$ 5,25 por dólar). Soma-se a isso as preocupações com o clima no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, onde a falta de chuvas continua.
Assim, até a entrada da safrinha, em fins de junho, será difícil assistir a um recuo nos preços nacionais do milho. Especialmente porque os produtores que ainda possuem o cereal parecem dar preferência, no momento, por guardar o produto ao invés de vendê-lo.
Enfim, a colheita do milho de verão, no Centro-Sul brasileiro, até o dia 27/03, atingia a 61% da área, contra 60% na média histórica. O Rio Grande do Sul havia colhido 81% de sua área, estando dentro da média histórica. Já o plantio da safrinha, na mesma região e data, chegava a 97%, contra 99% na média histórica. No Norte/Nordeste o plantio do cereal atingia a 15% na Bahia, 21% no Maranhão, 13% no Piauí e 34% no Tocantins. (cf. Safras & Mercado)

Fonte: CEEMA
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