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Soja - Mesmo com TEC zerada, preços sobem mais de 1% no Brasil nesta 2ª feira
Data: 20/10/2020

O mercado da soja operou durante toda a segunda-feira (19) com leves altas e assim encerrou o dia na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa subiram entre 3,75 e 4,25 pontos nos principais vencimentos, levando o novembro a US$ 10,54 e o maio/21 a US$ 10,37 por bushel neste início de semana. 
Ainda nesta segunda, o dólar caiu frente ao real. A moeda americana, todavia, permanece próxima dos R$ 5,60 e servindo como importante pilar de suporte às cotações no mercado brasileiro, onde as referências continuam bastante firmes. Em Brasília/DF, a cotação subiu 5,44% para chegar aos R$ 155,00 por saca. 
Em praças de Mato Grosso, os indicativos subiram mais de 1% para valores entre R$ 147,50 e R$ 148,00 em Rondonópolis, Primavera do Leste, Alto Garças e Itiquira. Em Tangará da Serra, estabilidade nos R$ 150,00 para a soja disponível. 
Onde as cotações não subiram nesta segunda-feira, se mantiveram estáveis no mercado brasileiro. O mesmo se deu para as referências nos portos. Assim, foi possível observar que nem mesmo o fator psicológico da suspensão da alíquota de importação de soja pelo Brasil em países de fora do Mercosul, decidida pelo governo federal na última sexta-feira (16). 
"Essa medida pode segurar um pouquinho o ímpeto dos preços até a entrada da próxima safra porque não tem soja mesmo, mas isso para preço. Para mercado interno, para quem está precisando de soja, estes sim podem ter um impacto interessante por terem mais opções", acredita o analista de mercado Luiz Fernando Gutierreza, da agência Safras & Mercado. 
Em sua análise, as compras que forem feitas deverão se de baixos volumes e acontecendo de forma pontual. "Acredito que em janeiro possa haver um volume interessante de soja importada porque estamos com o plantio atrasado e não teremos soja ainda em janeiro, ou volumes limitados", diz.
"A soja brasileira começa a ficar menos atrativa aos importadores neste período de entressafra, já que a disponibilidade é baixa e os preços internos estão em patamares recordes. Assim, pesquisadores do Cepea indicam que a demanda se volta aos Estados Unidos, onde a colheita está em ritmo intenso, favorecida pelo clima. No Brasil, demandantes têm dificuldades em realizar aquisições de novos lotes. Com isso, os preços ofertados no mercado interno se aproximam dos verificados nos portos brasileiros", explicam os pesquisadores do Cepea.
MERCADO EM CHICAGO
Na Bolsa de Chicago, os ganhos continuam sendo motivados, principalmente, pela demanda forte. "A tendência para os próximos dias, apesar de uma possibilidade de correção, é de que os preços continuem subindo", explica Ginaldo de Sousa, diretor geral do Grupo Labhoro. 
Na semana encerrada em 15 de outubro, os EUA embarcaram 2,173,521 milhões de toneladas de soja, enquanto o mercado esperava algo entre 1,2 milhão e 2,2 milhões de toneladas. No acumulado do ano comercial, os embarques americanos somam 11,518,836  milhões de toneladas, 77% a mais do que no mesmo período do anterior. Os números foram reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta segunda-feira. 
Há uma oferta ajustada em um momento de consumo bastante forte e sinalizando aumento e crescimento consistente. Mais do que isso, o mercado internacional também observa com atenção o atraso do plantio no Brasil em função das condições adversas de clima em boa parte das regiões produtoras do país. 
"Se as chuvas se mantiveram escassas no Brasil, há potencial para que os preços subam entre 40 e 50 cents", diz Sousa. Com precipitações mais regulares no Brasil, os preços poderiam ficar mais contidos nos movimentos de alta, com os fundos tendo que corrigir parte de suas posições. O mercado segue bastante atento, portanto, aos efeitos do La Niña e às atualizações das previsões climáticas para o Brasil. 
O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) confirmou nesta segunda-feira, em entrevista ao Notícias Agrícolas, o estabelecimento da estação chuvosa para o Brasil Central nesta semana. Segundo Francisco de Assis Diniz, meteorologista do Inmet, os modelos seguem indicando a permanência da umidade para a parte central e sudeste do Brasil e também não indicam mais períodos sem chuvas daqui pra frente.  

Fonte: Notícias Agrícolas
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