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Trigo - Mercado do trigo
Data: 7/4/2020

As cotações do trigo em Chicago também recuaram nesta semana, motivadas pelos efeitos do coronavírus sobre a economia mundial, e pelos números do relatório de intenção de plantio e estoques trimestrais do USDA. Com isso, o primeiro mês cotado fechou a quinta-feira, dia 02/04, em US$ 5,41/bushel, contra 5,69 uma semana antes.
A intenção de plantio mostrou um recuo de área de apenas 1% em relação ao ano passado, com a mesma ficando em 18,1 milhões de hectares. Mesmo assim é a menor área a ser semeada com trigo nos EUA desde que se iniciaram os acompanhamentos estatísticos a respeito, em 1919. Quanto ao estoque trimestral, na posição 1º de março, o relatório mostrou um volume em recuo de 11% para o trigo, com o mesmo ficando em 38,4 milhões de toneladas. 
Ao mesmo tempo, a demanda pelo trigo dos EUA continua firme, com as vendas líquidas ao exterior atingindo a 740.000 toneladas na semana encerrada em 19/03, ficando 73% acima da média das quatro semanas anteriores. Já as inspeções de exportação somaram 363.881 toneladas na semana encerrada em 26/03, não chegando a atingir o esperado pelo mercado.
Mas este conjunto de fatores não foi suficiente para segurar os preços em alta, do cereal em Chicago, neste final de semana.
Na Argentina o preço FOB da tonelada ficou em US$ 246,00 para entrega em abril. A esse preço e diante do câmbio atual, a tonelada chega aos moinhos paulistas a R$ 1.405,00, enquanto em Curitiba fica em R$ 1.301,00. Para novembro a tonelada do produto argentino esteve cotada em US$ 207,00.
E no Brasil os preços permanecem firmes. O balcão gaúcho fechou a semana na média de R$ 45,65/saco, enquanto os lotes ficaram em R$ 57,00/saco. No Paraná, o balcão trabalhou com valores entre R$ 55,00 e R$ 63,00/saco, enquanto os lotes ficaram entre R$ 66,00 e R$ 69,00/saco. E em Santa Catarina o balcão inicia abril valendo entre R$ 47,00 e R$ 48,00/saco, enquanto os lotes, na região de Campos Novos, atingia a R$ 58,80/saco.
A procura pelo trigo aumenta no mercado brasileiro neste início de abril, porém, os volumes disponíveis são baixos. Com a nova desvalorização do Real as importações ficam ainda mais caras, favorecendo o consumo do pouco que resta do trigo nacional.
Soma-se a isso as preocupações de logística, já que começaria a haver problemas de transporte para a farinha diante da quarentena provocada pelo coronavírus. Por enquanto, os moinhos ainda têm abastecimento, porém, até a colheita, em setembro, será preciso novas compras dos mesmos.
Neste contexto, em permanecendo o câmbio em níveis elevados, os preços internos tendem a permanecer sob pressão altista. E muita coisa vai depender da nova área a ser semeada e do clima até o momento da colheita. Uma nova frustração de safra tende a levar a uma disparada dos preços para além dos valores atuais. Por sua vez, em o câmbio voltando a patamares mais próximos de R$ 4,00, o produto importado fica mais barato forçando uma baixa de preços no mercado interno. Este cenário, para o final do ano, é plausível caso a pandemia do coronavírus venha a ser vencida, e a economia brasileira comece a retomar, mesmo que lentamente.

Fonte: CEEMA
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