A quinta-feira (05) termina com leves desvalorizações para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram quedas entre 1,75 e 3,25 pontos ao longo do dia.
O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,65 com desvalorização de 2,75 pontos, o março/20 valeu US$ 3,76 com perda de 1,75 pontos, o maio/20 foi negociado por US$ 3,82 com baixa de 2 pontos e o julho/20 teve valor de US$ 3,87 com queda de 2,25 pontos.
Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última quarta-feira, de 0,82% para o dezembro/19, de 0,53% para o março/20, de 0,52% para o maio/20 e de 0,51% para o julho/20.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu reporte semanal de vendas para exportação dando conta de que 546,1 mil toneladas de milho foram vendidas, contra expectativas de 500 mil a 900 mil toneladas. O total ficou dentro do esperado e recua 32% em relação à semana anterior e 18% contra a média das últimas quatro semanas.
“As vendas de exportação de milho americano ficaram perto do limite mais baixo das estimativas”, comentou Mark Weinraub da Reuters Chicago.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, a quinta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram registradas desvalorizações apenas nas praças de Campinas/SP (0,99% e preço de 48,76), Brasília/DF (2,38% e preço de R$ 41,00) e São Gabriel do Oeste/MS (2,50% e preço de R$ 39,00).
Já as valorizações foram percebidas em Assis/SP (1,22% e preço de R$ 41,50), Rondonópolis/MT (4,35% e preço de R$ 36,00), Itiquira/MT (5,88% e preço de R$ 36,00), Alto Garças/MT (5,88% e preço de R$ 36,00), Oeste da Bahia (5,88% e preço de R$ 45,00) e Primavera do Leste/MT (7,94% e preço de R$ 34,00).
Em sua nota diária, a Radar Investimentos apontou que o mercado físico segue relativamente firme, mas com poucos negócios nos últimos dias.
“O produtor está saindo aos poucos dos negócios e as granja/indústrias que possuem alguma necessidade urgente precisam pagar valores maiores para se abastecer”, dizem os analistas.
Fonte: Notícias Agrícolas