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Geral - Commodities têm nova queda nesta 4ª com tensões geopolíticas intensificando aversão ao risco
Data: 16/8/2018

A tensão voltou ao mercado financeiro internacional e commodities e ações têm uma nova rodada de perdas intensas nesta quarta-feira, 15 de agosto. Entre as agrícolas, quem liderava as baixas era o café, que cedia quase 3% na Bolsa de Nova York. No mesmo momento, as baixas do petróleo passavam de 2,5%, após superarem os 3% mais cedo. 
No cenário das metálicas, a prata cedia nesta tarde mais de 4%, e o cobre o zinco bateram em seus menores patamares em mais de um ano. 
Na Bolsa de Chicago, os grãos também recuavam de forma bastante expressiva, especialmente soja e trigo, enquanto os futuros do milho vinham amenizando suas perdas. 
Não só as commodities, mas os índices acionários também caem nesta quarta e registram, segundo informações da Bloomberg, um dos seus piores dias nos últimos dois meses. Nasdaq, Dow30, S&P 500 mostravam perdas de mais de 1%. 
De mesma forma, cedia também boa parte das moedas emergentes, como o peso mexicano e o rublo russo. O yuan chegou também a trabalhar em baixa, se aproximando de suas mínimas em 19 meses, segundo noticiou o Valor Econômico. 
A lira turca, que está no foco dos traders, subiu diante de intervenções do banco nacional da Turquia, em um movimento fora da curva das demais divisas. No entanto, as dipsutas comerciais iniciadas com os EUA estão também no centro dos radares. A nação também intensifica, afinal, suas tensões com os EUA, depois de dobrar suas tarifas sobre produtos importados americanos, em um movimento de retaliação a informações vindas de Washington. 
A pressão maior veio da divulgação de resultados da empresa chinesa de tecnologia Tencent Holdings Ltd., uma vez que trouxe, pela primeira vez em quase 10 anos, uma baixa em seu lucro trimestral. Na sequência, dados mostraram ainda que a produção industrial e investimentos vieram abaixo do esperado, fator que pesou, especialmente, sobre as commodities. 
"As ações de tecnologia estão puxando os mercados para baixo. Estamos vendo investidores do mundo todo se preocupando ainda mais com a questão geopolítica", diz Naeem Aslam, analista de mercado chefe da TF Global Markets à Bloomberg.
E as questões geopolíticas estão intimamente ligadas à guerra comercial entrea americanos e chineses e as tensões que crescem entre os dois países. "Acho que ainda não vimos o pior. Só começamos a ver um efeito colateral. Acredito que essa é, de fato, o olho da tempestade e vamos ter outra rdodada de fraqueza nos mercados emergentes". 
No petróleo, por exemplo, além da pressão maior vinda dos dados dos estoques norte-americanos, pesou sobre as cotações também a notícia de que importadores chineses estão evitando compras de produto dos EUA. Embora o petróleo esteja fora da lista da guerra comercial, os importadores temem que essa possa ser uma decisão temporária e a commodity venha a entrar na disputa. 
"Nem um único navio-tanque foi carregado com petróleo dos EUA para envio à China desde o início de agosto, segundo dados de navegação do Thomson Reuters Eikon, comparado a cerca de 300 mil barris por dia em junho e julho", disse a Reuters.
Na contramão da despencada das commodities, com esse novo dia de forte aversão ao risco, o dólar volta a subir e os ganhos são expressivos frente a uma cesta de moedas. Nesta quarta-feira, perto de 15h50 (horário de Brasília), a divisa americana subia 0,92% para R$ 3,902. Mais cedo, os ganhos passavam de 1%. Ao mesmo tempo, a Bovespa caía de forma significativa acompanhando o cenário pesado na cena externa. 

Fonte: Notícias Agrícolas
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